Como chegámos até aqui?

Uma indignação diante da pobreza, desigualdade social, falta de oportunidades, falta de instrução, de cuidados básicos de higiene e de saúde, que não deixou indiferentes, quem, em 1932 se pôs em movimento e quis combater esta fatalidade. Uma comunidade desprotegida, uma oportunidade de ação – servir. Foi esta inquietação que deu origem à Assistência Paroquial de Santos o Velho, primeiro, uma pessoa, depois duas, uma sala na Igreja, rapidamente um grupo mais alargado, o confronto com um número de necessidades cada vez maior, uma casa pequena, médicos, enfermeiros, voluntários, uma casa maior, mais serviços, mais utentes, duas casas …

Em 1932 nasceu um Posto Médico numa das salas desta Igreja de Santos o Velho. Médicos e enfermeiras generosamente ofereciam o seu trabalho voluntário.

Em 1934 foi criada uma Farmácia para poder dar seguimento ao tratamento dos seus doentes.

Em 1942 houve a necessidade de alugar um andar na Rua da Esperança, para responder a toda a população que recorria aos serviços da Assistência.

Em 1945, um Dispensário, para atenuar as deficiências da alimentação das crianças,, fornecendo às famílias, leite, farinhas lácteas, açúcar e ovos.

Em 1960, a Assistência ampliou a sua ação, instalando uma Creche e Jardim de Infância para apoiar as crianças cujos pais precisavam de trabalhar.
Em 1990 foi criado um Serviço de Enfermagem para apoiar doentes acamados.

Em 1991 a Assistência alargou os seus serviços ao Apoio domiciliário para pessoas impossibilitadas de sair de suas casas.

Em 1999 estabelece-se o Centro de Dia e Convívio para acolher diariamente idosos que na sua maioria vivem sós e sem apoio.

Em 2010 e após ter verificado a necessidade de apoiar famílias com fome, nasce o projeto de “Emergência Alimentar” para fornecer alimentação a pessoas desfavorecidas.

Em 2022 dá-se início à construção da “Nova Casa”, um espaço necessário para garantir a continuidade de ação da Assistência que tem funcionado em instalações provisórias e inadaptadas às exigências dos serviços que prestamos. A história que aqui deixamos, confirma este movimento de mudança, necessário à continuidade de resposta da Assistência, à população que serve e que a procura.